“Benção:
Que teus caminhos sejam tortuosos, ambíguos,
solitários, perigosos e te levem as paisagens mais surpreendentes. Que tuas
montanhas se ergam até e além das nuvens.
Que teus rios fluam sem fim, circulando pelos vales pastorais ao som de
sinos, pelos templos e castelos e as torres de poetas até a floresta primária onde
os tigres gritam e os macacos berram, através de pântanos miasmáticos e
misteriosos, ao deserto de rocha vermelha, aos planaltos azuis, montes e cumes
e grutas de rocha infindos, e mais uma vez ao vasto abismo desconhecido e
ancestral onde fachos de luz se incendeiam na face do precipício, onde os
veados caminham nas praias de areia branca, onde as tempestades vão e voltam com
os raios explodindo pelas frestas do alto, onde algo estranho e mais
maravilhoso e lindo, maior que o teu sonho mais profundo te espera – ali na
próxima virada da esquina das paredes do penhasco.” Edward Abbey
“Benedicto:
May your trails be crooked,
winding, lonesome, dangerous, leading to the most amazing view. May your
mountains rise into and above the clouds. May your rivers flow without end,
meandering through pastoral valleys tinkling with bells, past temples and
castles and poets towers into a dark primeval forest where tigers belch and
monkeys howl, through miasmal and mysterious swamps and down into a desert of
red rock, blue mesas, domes and pinnacles and grottos of endless stone, and
down again into a deep vast ancient unknown chasm where bars of sunlight blaze
on profiled cliffs, where deer walk across the white sand beaches, where storms
come and go as lightning clangs upon the high crags, where something strange
and more beautiful and more full of wonder than your deepest dreams waits for
you -- beyond that next turning of the canyon walls.”
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