terça-feira, 27 de agosto de 2013

RAIN SLOWS FIRE OVER YOSEMITE


Bee hives on top of high savannah guardian mountains - Chapada Diamantina, Minas Gerais, Brasil

RAIN SLOWS FIRE OVER YOSEMITE


I am drawing a picture

blue strips of sky scribble in some smoke

I am drawing a picture

around the color of smoke
 

a shadow of blue

hand drawing around the rain

please the rain

(not my picture)


please the rain

rain rain rain

slows fire over Yosemite


Erica Weick, 2001


Note:

8/27/13

I found this poem today, back then to the great power of losing family to distance, to ignorance and to fire.  Then and most of all now, to the power we have to call for rain.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

NOIVAS NA CHUVA da LUA AZUL e CHEIA

Noivas na chuva
radiantes e ainda lindas
na lua azul de mel


Noivas na chuva
radiantes e ainda lindas
na lua azul de mel/

Brides in rain still gladiant
radiant
in the blue moon of honey







segunda-feira, 19 de agosto de 2013

sábado, 17 de agosto de 2013

No meu país


Hoje em dia no meu país
o homem feminino é coisa do popular
a mulher é chamada de masculina
e o mundo gira pra dentro da dor escondida do amor

As rimas se habilitam
o zen vira a volta
e vem de novo
no cantar

Você me usa de bofeteio
espelho da briga que não pode ser
e eu caminho por hora e meia
pego a esteirinha

e me deito
no descansar
 
no descansar.
 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

HOMECOMIING/ CHEGANDO EM CASA


CHEGANDO EM CASA 



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Mais uma vez/ Once more:

Amazing Grace
In the forget
life is here
composted
compounded confused
geometric tantric fields of sky
landscape dream cloud
in elephant shape
sliding away (as clouds tend to)
from three generations
of women and many of their men
waltzing to Cohen
and to Lorca
amazing grace light green of spring
swell of pregnant poppies
tight solar plexus
creeping happily
in the forget
dance of summer
here
is wonder in waiting
willing wish
life wanting to stay.

May 2010
Erica Weick as the scribe
Nossa Senhora das Graças
dos esquecimentos
da vida aqui
compostada
complicada confusa
em planos geométricos
tântricos das paisagens do céu
em nuvens de elefantes
deslizando (como só as nuvens sabem)
por três gerações de mulheres
e muitos de seus homens
valsando ao som de Lorca
e de Cohen
Nossa Senhora das Graças
luz clara verde de primavera
das papoulas grávidas
do apêrto na boca do coração
se insinuando
nessa felicidade do esquecer
da dança do verão
aqui
na surprêsa do esperar
do querer saber
da vida querendo ficar

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Espêlho, espêlho meu




Espêlho, espêlho meu

não se cansando de ser feliz
andando e  decifrando
pesadelos e borboletas

da nascença do não respirar
aos três aninhos
três dias de morrer
por querer voar

apesar do antes
não me cansando do andar
do ser feliz
aqui vivendo

no gerundio

meu melhor
no tempo




Erica Weick


 

BEIJOS DE PAPEL


 
Beijos de papel

As borboletas, aos jardins, aos amigos,
aos gatos, aos cachorros, aos passarinhos, 
e aos rituais dos beijinhos.

Um beijo, entao
 
beijinho

grande, apertado abraço

beijo beijão por hora 

um super beijo

um enorme beijo

beijaço

 

Beijo com cheiro de saudade

abraços e mais abraços

beijos, beijos

te envio beijos

beijos saudosos

baijos carinhosos


beijin

c’est ça ma petite, baisers

bons sonhos mon cher

saudadinha

três beijos alternados

Kisses na correria

bracitos

pitani bwino

 

Um beijo divertido
 
pras borboletas

um beijo pro Rio de Janeiro

um beijo pra passarada

na saudade colorida
 
gracias por tudo


No amor de mais uma lua cheia

beijocas pra ti

bacci baccini

beijinho

 

Um poeminha desenhado inteiramente dos beijos virtuais de quase três anos de correios eletrônicos.
 


 

domingo, 11 de agosto de 2013