domingo, 10 de novembro de 2013

Benediction of Edward Abbey




“Benção:

Que teus caminhos sejam tortuosos, ambíguos, solitários, perigosos e te levem as paisagens mais surpreendentes. Que tuas montanhas se ergam até e além das nuvens.  Que teus rios fluam sem fim, circulando pelos vales pastorais ao som de sinos, pelos templos e castelos e as torres de poetas até a floresta primária onde os tigres gritam e os macacos berram, através de pântanos miasmáticos e misteriosos, ao deserto de rocha vermelha, aos planaltos azuis, montes e cumes e grutas de rocha infindos, e mais uma vez ao vasto abismo desconhecido e ancestral onde fachos de luz se incendeiam na face do precipício, onde os veados caminham nas praias de areia branca, onde as tempestades vão e voltam com os raios explodindo pelas frestas do alto, onde algo estranho e mais maravilhoso e lindo, maior que o teu sonho mais profundo te espera – ali na próxima virada da esquina das paredes do penhasco.”  Edward Abbey
 
 
 
 
“Benedicto:
May your trails be crooked, winding, lonesome, dangerous, leading to the most amazing view. May your mountains rise into and above the clouds. May your rivers flow without end, meandering through pastoral valleys tinkling with bells, past temples and castles and poets towers into a dark primeval forest where tigers belch and monkeys howl, through miasmal and mysterious swamps and down into a desert of red rock, blue mesas, domes and pinnacles and grottos of endless stone, and down again into a deep vast ancient unknown chasm where bars of sunlight blaze on profiled cliffs, where deer walk across the white sand beaches, where storms come and go as lightning clangs upon the high crags, where something strange and more beautiful and more full of wonder than your deepest dreams waits for you -- beyond that next turning of the canyon walls.”
 

 

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